segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Existem Escolas com mais Trabalhadores CEI do que Assistentes Operacionais


Filinto Lima, vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, acompanha atentamente os passos dados pela tutela, as decisões tomadas e, como passa os dias numa escola, percebe de perto as repercussões que as medidas provocam nos professores, alunos, auxiliares, pais, encarregados de educação. “Neste momento, há mais funcionários com contratos de emprego e inserção – provenientes do Instituto de Emprego e Formação Profissional – que assistentes operacionais efetivos” comenta com o pretexto de avisar que os critérios e a fórmula de cálculo da dotação máxima de referência dos auxiliares de ação educativa e dos assistentes de administração escolar estão desatualizados, não têm em conta as características das escolas - sobretudo das destacadas como de referência para alunos com necessidades educativas especiais. 


Se publicassem locais possíveis de vagas para mobilidade interna, isso sim era boa gestão de recursos! 
Existem pedidos de Mobilidade que não são despachados... Trabalhadores que desejam licenças sem vencimento e não são despachadas... 

Em vez de apurarem quem é que está a mais, perguntem e publiquem quantos é que têm a menos!

Existem vários Agrupamentos com mais de 20 CEI (contrato de inserção de emprego) mas têm falta mais de 10 funcionários permanentes!!!

 

5 comentários:

  1. A maioria dos CEI que são colocados anualmente no meu Agrupamento trabalham muito mais e muito melhor que a maioria dos operacionais permanentes...

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  2. Carlos , não está em causa nesta abordagem, se trabalham bem ou mal, muito ou pouco. Compreendo o que partilha, mas existem procedimentos para alterar essas atitudes, basta que o líder invista... em formação, em partilha de conhecimentos, demonstre como pretende que as tarefas sejam realizadas, entre outras...

    O facto é que existem falta de funcionários( Assistentes Operacionais), devem ser criteriosos na seleção, mesmo que sejam "enganados", existe o período experimental no contrato de trabalho para... muita coisa!

    E reconheço alguns elementos faziam muito melhor papel do que colegas meus, com 20 anos de tempo de serviço. Mas eu não sei, como serei quando os tiver... mas olhe que a este ritmo, não me admira nada, estar passado dos carretos, primeiramente com as chefias..

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  3. Durante o período experimental todos são bons e não levantam ondas, depois ficam cheios de problemas de saúde e aprendem rapidamente todas as manhas, tenho vários exemplos no Agrupamento.

    Tenho pena que muitos dos CEI que têm passado pelo meu Agrupamento não possam ficar e substituir muitos dos permanentes manhosos que por lá andam a receber vencimento sem fazer ku, também compreendo que seja frustrante não levar sequer 500€ para casa... mas também o é para nós que pouco mais levamos...

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  4. Bem realmente este país não anda para a frente. Estou farto de pedir mobilidade interna para um agrupamento que tem falta de assistentes operacionais, mas nunca consegui. Acabei de voltar a pedir novamente em agosto e até agora nada... só sei que continuo a fazer mais de 80 km por dia e tenho lugar a 3 km de casa. É injusto não movimentarem as pessoas pois todos ganhariam com isso.

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    1. Claro que consegue!
      Desloque-se à DRE correspondente. Envie parecer do seu atual diretor para a DRE!!

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