sexta-feira, 31 de maio de 2013

"Se temos uma fatura a mais em salários, temos de reduzir os salários ou reduzir os efetivos, é isso que nós vamos fazer."

Ainda não chegamos ao fundo...

"Se temos uma fatura a mais em salários, temos de reduzir os salários ou reduzir os efetivos, é isso que nós vamos fazer. Não vamos fazer isso cegamente, isso está em negociação, com os sindicatos, estamos ainda a negociar esse processo, portanto, não me compete tirar conclusões precipitadas desse processo negocial, mas é uma má estratégia negocial não dizer qual é o problema que nós temos", declarou."
 Passos Coelho 30/05/2013

in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3249155&page=-1




Passos diz que Estado não tem dinheiro para sustentar salários da Função pública



O primeiro-ministro afirmou esta quinta-feira que "o Estado não tem dinheiro para sustentar a fatura salarial" com a função pública, tendo "todos os caminhos" que o Governo seguiu para resolver esse problema sido "inviabilizados pelo Tribunal Constitucional".
foto Arquivo
Passos diz que Estado não tem dinheiro para sustentar salários da Função pública
Primeiro-ministro quer reduzir efetivos no Estado
"Aquilo que se passou é que todos os caminhos até hoje que o Governo seguiu para resolver o problema da fatura salarial foram inviabilizados pelo Tribunal Constitucional, o que significa, portanto, que as soluções em que estamos a trabalhar são as soluções que são possíveis hoje trabalhar dadas as condições que existem em Portugal e nomeadamente os acórdãos que o TC produziu", afirmou Pedro Passos Coelho.
"Nós não temos nada contra funcionários públicos, mas hoje o Estado não tem dinheiro para sustentar a fatura salarial que tem a administração", declarou o primeiro-ministro, que falava à imprensa, à margem da inauguração de um hotel em Lisboa.
Passos Coelho referiu-se ao tema depois de confrontado pelos jornalistas com as afirmações do secretário-geral do PS, António José Seguro, que afirmou na terça-feira que o primeiro-ministro "prometeu há dois anos aos portugueses" que não promoveria o despedimento de funcionários públicos.
"Em campanha eleitoral, disse várias vezes que poderíamos contar com rescisões amigáveis, mas não com despedimentos na área da função pública", disse o chefe de Governo.
O primeiro-ministro disse que o Governo não enfia "a cabeça na areia" e não faz "de conta" que não tem problemas.
"Se temos uma fatura a mais em salários, temos de reduzir os salários ou reduzir os efetivos, é isso que nós vamos fazer. Não vamos fazer isso cegamente, isso está em negociação, com os sindicatos, estamos ainda a negociar esse processo, portanto, não me compete tirar conclusões precipitadas desse processo negocial, mas é uma má estratégia negocial não dizer qual é o problema que nós temos", declarou.

1 comentário:

  1. A fome voraz deste senhor contra as pessoas que trabalham é alucinante...

    ResponderEliminar